A minha meta pessoal!

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Neste post, o Anselmo comenta um frase que me deixou a pensar... a pensar...

A frase é esta:


"O sentimento de um magro que passa a obeso é diferente do de um obeso que sempre foi obeso!"


Mais tarde irei argumentar, mas gostaria de dizer que, contrariamente ao que me apercebi pelos comentários e por outros sítios onde encontrei opiniões acerca do assunto, eu concordo com cada palavra do que aqui está escrito!


Gostava de saber a opinião de quem aqui passa acerca do assunto, pode ser?

6 comentários:

sofia disse...

Sim, eu acho que me continuo a ver como magra, apesar de estar obesa. Não reconheço a minha cara nas fotos, mas parece-me igual ao espelho.

Crazy Cat Lady disse...

olá
eu concordo com a frase, do ponto de vista de alguém que nunca teve peso a mais e engordou, as principais diferenças para mim são:
- engordar é uma perda de identidade (da mesma maneira que um obeso de longa duração sente em alguma medida uma despersonalização quando emagrece)
- maior choque cultural ao tratamento diferenciado
- menor grau de desculpabilização (é raro alguém que engorda na idade adulta dizer que tem os ossos grandes, que até com o ar engordam, que se fossem magros eram feios, etc)
beijinhos

Garfieldzita disse...

Olá!

Já não passava aki a algum tempo! tou a ver que correu tudo bem no teu processo de emagrecimento!! muitos parabens!!!

Eu concordo perfeitamente com a frase..

bjokas

Garfieldzita disse...

Olá!

Já não passava aki a algum tempo! tou a ver que correu tudo bem no teu processo de emagrecimento!! muitos parabens!!!

Eu concordo perfeitamente com a frase..

bjokas

Amendoinha disse...

Viva!
Sabes, eu acredito que cada um é de nós é, actualmente, não só o resultado daquilo que os seus próprios genes ditam, mas é também o resultado daquilo que o meio onde vive lhe incutiu e/ou influenciou: a educação que teve, a saúde, os hábitos, as experiências vividas, os traumas sofridos (físicos e psíquicos), os sucessos, a qualidade de vida, etc.
Portanto a minha opinião relativamente ao sentimento de se ser gordo varia de pessoa para pessoa, até mesmo entre 2 pessoas obesas, com as mesmas dimensões e o mesmo grau de obesidade este sentimento pode ser diferente: todas nós conhecemos gordos felizes, gordos tristes, gordos -alegres, gordos revoltados, gordos envergonhados, gordos-acomodados, gordos-mortos-vivos! E entre estes "tipos diferentes de gordos" o sentimento em relação á obesidade será, certamente diferente.
Portanto também concordo com a frase do Anselmo (que não conheço quem é, mas irei visitar o blogue para o conhecer melhor e saber qual é a sua opinião sobre o assunto e o que é que ele diz sobre a obesidade).
O magro, que já soube o que é ter qualidade de vida, o que é subir escadas a correr, entrar dentro de qualquer peça de roupa, que não sabe o que é ser olhado de lado por ser mal visto pela sociedade que, cada vez mais premeia perfis de baixo IMC, ao se tornar obeso, tem bem noção daquilo que perdeu... pois passa do menos infinito para o mais infinito, ou o contrário!!!
O obeso, que sempre foi obeso, viveu sempre do mesmo lado da recta, nunca sentiu na pele o outro lado ( o melhor... será?), por isso muitos se acomodam, vão-se habituando aos insultos, vão-se acomodando à fraca qualidade de vida, a serem olhados de lado, a não caberem na cadeira do cinema, do cabeleireiro, do avião, a viverem sempre em cima do fio da navalha, com colesterol alto, diabetes, coração fraco, etc, etc... para estes o ter um peso mortífero é o pão-nosso-de-cada-dia, é como se fosse a cruz que lhes esteve destinada desde a nascença, e é ese o sentimento que têm relativamente ao ser-obeso!
Mas, graças à diferença de vivências entre as pessoas, muito obesos, pensam de forma diferente e acabam por quer ir conhecer o outro lado da recta e tudo fazem para passar para o outro lado: emagrecem tentando inverter a situação ou melhorá-la.
Poderia continuar o testamento... mas isto é apenas um comentário, não é um post no meu blogue, né?
Beijokas

PS: gosto destes desafios...

Moura ao Luar disse...

Axo k cada pessoa é diferente, as pessoas não se podem catalogar, cada um vive as situações à sua maneira, mediante a sua experiência de vida, o ambiente que as envolve. Beijo para ti